Twitter

Esses dias eu fiz um Twitter pra mim. Aliás, eu só inaugurei ele. Já tinha ele desde Março de 2009. Acho que como todo juvenil na Rede, fiquei um pouco frustrado no começo. Não sabia usar os comandos, nem sabia que porra significava Retweet – e ainda não sei direito, mas eu chego lá – e não tinha idéia do que significava aquela merda de “@”. Um amigo encheu o meu saco e disse:

- Porra bixo, pára de ser filadaputa. Tá todo mundo twittando, tá todo mundo na mesma vibe, defendendo o Paulo Pokemón – você não sabe quem é o Paulo Pokemón? Nem eu – e comentando sobre o Woodstock in Brazil, man.

- ...

- De boa, no começo é chato mesmo, você não conhece a galere, mas é só achar um conhecido pelo menos, e daí você vê quem ele tá seguindo e quem segue ele e vai achando mais pessoas conhecidas.

- ...

- Cara, tem a Oprah, o Obama o Ashton Kutcher, o Barrichelo, a Fafá de Belém..

- Tem o Marcelo Adnet?

- Hmm, não, mas..

- Então, não quero.

Algumas horas depois de uma sessão de enchessão de saco, fui convencido pelo gazerbo e comecei a usar a bobalhagem.

Agora é só esperar pra ver quanto tempo leva pra eu enjoar disso.

No fim das contas ele não é de todo o mal. Add o Serguei e descobri que ele é mais louco do que eu imaginava. O Bruno Mazzeo – e descobri que ele não é engraçado -. Agora eu tô meio assim de seguir a Dilma. Já tô seguindo o Bill Gates e nesse inferno, só há lugar pra um Senhor das Trevas, então deixa pra lá.